Caros Irmãos;
Pressuponho que, nós, os jovens, somos os primeiros a rejeitar e a desvalorizar a nossa língua (Kikongo).
Muitas vezes, preferimos falar o CALÃO ou LINGALA a KIKONGO; os dias passam a nossa língua perde o prestígio, por falta de conhecimento, a quem chega/va denominá-la de língua dos velhos, língua do mato e língua dos langas.
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MUITOS JOVENS E ADOLESCENTES, TÊM TANTO ORGULHO, E DIZEM FRASE QUE NÃO DEVIAM COMO, POR EXEMPLO:
"QUEM FALA KIKONGO É DO MATO"
"MAS VOCÊ NÃO SENTE VERGONHA DE FALAR KIKONGO NA RUA"
"EU NÃO SEI FALAR O KIKONGO, NASCI EM LUANDA",
etc. Entretanto, irmão/ã tenha um pouco de hombridade, se nasceste em Luanda ou em outra província ou pais, não te diz respeito desvalorizar à língua da regeião onde vives e olhá-la com arrogância, o que faz isto é falta de conhecimento, ignorância, a nossa língua é bonita.
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Segundo Marcos Bagno diz que a "língua é como um rio que se renova."
Então, baseiando-me neste conceito, apraz-me dizer que, a língua é cultura, toda língua é sujeita a transformação, mas também merece ser protegida contra as línguas mais fortes, até mesmo contra algumas pessoas. Deste modo, relembremos, dantes o Kikongo era mais forte do que o Lingala, porém, agora, por ignorância tudo está ao contrário.
*UMA GERAÇÃO SEM LÍNGUA SEM CULTURA, porque muitos de nós ignoramos o Kikongo, pensamos que subessemos o Português, mas no fundo também não sabemos nada sobre esta língua suboordinada da gramática e cheia de preconceitismo, e, assim, isto é que nos torna uma geração sem língua, sem cultura.
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Nota: não disse que devemos desvalorizar as outras línguas muito menos a oficial, mas sim respeitar a nossa cultura a nossa língua.
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Autor: Poeta Manoxaile. Facebook: Grupo Kongo
Bom dia
RépondreSupprimerGostaria de contactar por email um dos autores deste excelente blogue. O assunto é o kikongo do século XVII. O meu email é hugolorin@yahoo.co.uk. Como poderei fazê-lo?
Muito obrigado pela atenção dispensada